quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Vinte e Oito.

Mais primaveras em meu currículo, mais convicção em meu coração.
Segundo a Astrologia, idade que marca o "Retorno de Saturno", tendo como consequência uma fase de transição do incerto para o certo, do passageiro para o permanente, sendo consequência ou não do tal retorno, hoje, depois de tantas estações, entre invernos e verões, tenho sim certezas
Sobrevivi aos vinte e sete, foi turbulento, foi intenso, foi confuso, foi, se foi.
Aqui marco esta fase de inúmeras transformações, fase de (r)evolução em mim.
Muito aprendizado tive, e ainda tenho por vir, uma deles é que altruísmo é uma característica louvável, mas quando consegue coexistir com a autopreservação, doar-se ao máximo sim, porém dentro do limite do que te faz bem e jamais passando para o que te suga as energias.
Menos tolerante, menos passiva, mais decisiva, mais obstinada, menos diplomática, mais autentica, mais seletiva, assim mais livre ainda para ser o que sou, cativando o que me faz bem, assim chegando mais perto do equilíbrio, assim estando rodeada do que é verdadeiro.
Energias são como bumerangues, o que você jogar retorna para você. Agradeço muitíssimo as felicitações e energias positivas.
Aos que sempre estão comigo, aos que não estão mais torcem por mim, só tenho a agradecer.
Muitas primaveras virão, assim como invernos, outonos e verões, mas a que me move me faz acreditar em um bem maior, em um plano invisível a meus olhos, onde cada obstáculo na verdade é ponte que me leva onde devo estar, falando nisto, se me perguntam onde eu gostaria de estar hoje, respondo com a certeza de quem carrega paz no coração: Exatamente aqui.
E feliz seja minha nova idade, cheia de novidades.


Oração Do Sim.

Que nenhum “não“ que a vida me dê seja tão negativo que abale minha positividade, que minha fé em Deus, em mim e nos outros não se esgote, pois quero continuar a dizer SIM para a vida e para todos os desafios os quais ela me apresentar.
Positividade sempre, em busca do que é bom, do que faz bem. 
Seguindo em frente, sempre olhando para trás e vendo o que aprendi para não repetir os erros, vendo o que ficou pelo caminho para que eu não resgate, vendo por onde passei para que eu não faça novamente este percurso, lembrando, seguindo e agradecendo a Deus, pois vejo cada “não“ como ponte que me trouxe até aqui e não como obstáculo que me impediu de seguir. 

Amém.

Das Decepções.

As piores são as pequenas, que a gente vai desculpando, esquecendo guardando, varrendo para de baixo do tapete, e elas vão se repetindo, nos desgastando, nos consumindo, nos conformando. Por isto gosto de grandes decepções, quanto maior melhor, só com elas tomamos vergonha na cara e aprendemos as lições que elas têm a nos ensinar, nos impulsiona para mudanças, quebra ciclos viciosos.
Grandes decepções, grandes transformações, e para concluir, uma expressão bem clichê: "Decepção não mata, ensina a viver".