segunda-feira, 18 de abril de 2011

Vale mais que o silêncio.



A OBSERVAÇÃO
Não te irrites, por mais que te fizerem...
Estuda, a frio, o coração alheio.
Farás, assim, do mal que eles te querem,
Teu mais amável e sutil recreio...

[Mário Quintana]

Não entendo certos "incômodos" que as pessoas têm com a vida alheia, não entendendo, isto me faz refletir e formar teorias. Alguns destes discursos, carregados de falso moralismo, exalando hipocrisia me levam a acreditar no desejo que algumas pessoas têm de permitir-se. Me levam que quem muito se incomoda com as ações dos outros, estando estas dentro de sua vontade, decisão, sem prejudicar outras pessoas é porque têm vontade de agir da mesma forma. Mas algo lhe falta, lhe impede de agir assim, seja passividade, um relacionamento, um falso pudor. Não se acomode, nem se incomode, pois felicidade intensa nesta vida, é para quem pode. Aliás, é a segunda vez que falo disto por aqui
Acredito que alguém que venha a ler este texto vai identificar-se e dificilmente irá expor isto, mas para mim, externar este sentimento já me basta. E quem sabe àqueles que incomodam-se possam ouvir sua consciência e abrir mão da hipocrisia, como diz um Provérbio Chinês:
 "Cala-te ou fala algo que valha mais do que o silêncio."

terça-feira, 12 de abril de 2011

Dois.

Não entendo como algo intenso que aconteceu ontem (falo de ontem mesmo, no sentido claro da palavra), hoje, no dia seguinte, parece nada.
Acho que não estou pronta para esses tempos de dinamismo até nos sentimentos. Ser uma pessoa prática, não significa não sentir.
Papo de tudo acontece quando tem que acontecer, é furado quando entre o "acontecer" e o "quando" há uma montanha obstáculos construídos pela indiferença.
Não mostrar estar disposta a abdicar a tudo por uma relação, não significa que não possa sair da redoma que passa segurança. Não concordo que alguém tem que ceder, ambos cedem, ambos sentem, ambos se entregam, ambos admitem. 
Lembre-se: Ambos são dois, um não basta