quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Plástico.

"Tá faltando mulher que se dê valor. Que cubra os peitos e mostre o coração. Que exercite o cérebro ao invés da bunda. Que saia a noite pra se divertir e não pra caçar. Que se respeite. Que se ame. Tá faltando mulher que mereça que seu garoto vire um homem!" (Tati Bernardi) 
Creio que está faltando GENTE assim, homens e mulheres que apreciem uma boa conversa regada à boa música, cultivar músculos é fácil e comum, nos dias de hoje difícil e raro é CATIVAR as pessoas.
Respeito, carinho, atenção são coisas fora de uso, parece que o processo de conquista tornou-se demodê. Não se falam mais gentilezas ao telefone, não se chama para jantar, a não ser que a sobremesa seja você. Agora tudo é questão de pele, de mãos, de corpo.
Antes de tocar o corpo era preciso tocar o coração, hoje toca-se o corpo, mas não se sabe se o coração será tocado.
 Personalidade, carater, afinidade? Para que? Não fazem diferença em relacionamentos de uma noite de duração, pois além disso não há perspectivas, tal qual plástico, descartável, usa e joga fora.
Músicas de plástico, que não duram uma estação, pessoas de plástico, artificiais, plastificadas, relacionamentos descartáveis, beijos sem sentimentos, amor sem ter.
Creio que está faltando gente assim, de carne e osso, de idéias e ideais, de sentimento.


 

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